

Hematologia na Prática Clínica
CIESLA, Betty
Formato: 21.5 X 28.5
Catherine Mercadier
350 Pags
Texto em: Português
Tipo de Capa: cartonado
Ed.:1ª Ed. @ 2004
O trabalho emocional é uma das componentes invisíveis do trabalho da enfermeira. Trabalho implícito mas não reconhecido, logo não remunerado é, no entanto, imprescindível à qualidade dos cuidados prestados. A autora dá-nos a conhecer nesta obra o estudo que realizou sobre o impacto emocional que o corpo doente provoca no prestador de cuidados; baseia-se em dados obtidos pela observação directa e sobretudo em dados recolhidos através de entrevistas feitas a prestadores de cuidados (enfermeiras e auxiliares de enfermagem) e a doentes, dados que enriquece com a transcrição de alguns testemunhos.
Quando os corpos daqueles que prestam os cuidados e daqueles que os recebem se confrontam, as percepções sensoriais articulam-se com processos cognitivos que desencadeiam simultaneamente no prestador de cuidados, apreciação clínica e emoções de intensidade variável que podem atingir um nível insuportável. Este impacto emocional faz todo o sentido à luz das teorias antropológicas: o doente encontra-se numa posição pouco definida, logo tabu; o corpo doente em todas as suas facetas pertence ao domínio do sagrado e representa um perigo de contaminação simbólica. É para se proteger deste risco, que pode manifestar-se sob a forma de um mimetismo sintomatológico e também para respeitar as normas de expressão emocional instituídas tanto no hospital como na sociedade em geral, que os prestadores de cuidados desenvolvem medidas de prevenção que consistem essencialmente no distanciamento do doente. É sobretudo criando com a astúcia dos rituais uma franca separação entre os dois mundos, o dos doentes e o dos prestadores de cuidados, que estes últimos se protegem do impacto do corpo do doente. O reconhecimento do trabalho emocional dos prestadores de cuidados permitirá justificar práticas consideradas inconvenientes ou mesmo inadmissíveis, como a violência. Na opinião do autor, o reconhecimento desta dimensão do trabalho é um factor chave para a humanização dos cuidados hospitalares.
Catherine Mercadier, enfermeira e socióloga é formada em enfermagem no IFSI do CHU de Toulouse.
CIESLA, Betty
Formato: 21.5 X 28.5
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