

Francisco S.Rosário
São múltiplas as hipóteses da vida. Dizem que apenas uma delas se verifica. Talvez. Mas não esquecendo que essa mesma é constituída por tantas outras que se concretizaram e que muitas mais são as que ficaram pelo caminho.
168 Pags
Texto em: Português
Tipo de Capa: cartonado
1ª Edição @ 2009
São múltiplas as hipóteses da vida. Dizem que apenas uma delas se verifica. Talvez. Mas não esquecendo que essa mesma é constituída por tantas outras que se concretizaram e que muitas mais são as que ficaram pelo caminho.
Hipóteses. Uma delas é a diabetes, o factor unificador destas pequenas histórias. Que influencia de forma tão diversa a vida de tantos. Ao seguir diabéticos em consulta, é fácil verificar isso mesmo – Não há vidas iguais, não há uma entidade diabetes sempre igual quando confrontada com a diversidade do mundo.
Estas histórias não pretendem retratar diabéticos em particular. Claro que existe uma base que nasce da experiência humana riquíssima que a consulta representa. Já Dostoiévski escreveu que nada ultrapassa a realidade em capacidade inventiva e surpresa renovada. Era difícil não trabalhar os factos surpreendentes que são oferecidos, não diariamente mas, ainda assim, com inusitada frequência. Daí surgiu esta ideia, esta hipótese, digamos – Mostrar o curso de vidas que se cruzaram com a diabetes.
Existiu sempre o cuidado de não identificar uma personagem com um diabético em particular. O que acontece é mais simples - Os problemas focados são reais e comuns a muitos. Por isso a identificação.
Pertencer a uma comunidade, neste caso de diabéticos, facilita a identificação e dilui as hipotéticas responsabilidades.
A diabetes faz parte das doenças ditas crónicas. Ou seja, que não nos abandonam em cada minuto da vida. Que implicam um esforço de adaptação contínuo à mesma, de tal forma que acaba por ser também um pouco a nossa pele. Uma inclinação vaga ou mais brusca do olhar em todas as pequenas coisas. Talvez por isso mesmo a aceitação da doença e a identificação com a mesma em cada um é um passo fundamental para o melhor controlo possível da diabetes. Esse é um dos propósitos destas pequenas histórias, publicadas inicialmente na Revista da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, agora em livro.
Formato: 16.0 X 23.0
Formato: 14.7 X 21.0
Formato: 21.0 X 28.0
NUNES, Lucília
Formato: 15.0 X 21.5