A Nova Infância em Análise

Por meio dos aportes da psicanálise do bebê e da psicologia do desenvolvimento, hoje sabemos mais ainda sobre a importância decisiva do começo da vida, do ritmo e dos cuidados presenciais. Ao mesmo tempo, estes vêm sendo cada vez mais terceirizados ou negligenciados na contemporaneidade. Em seu mais recente livro, A nova infância em análise (também disponível no formato e-book), Celso Gutfreind nos traz seu olhar sobre esta nova realidade da infância e divide conosco sua prática psicanalítica no atendimento dessas crianças e seus pais. Com estilo poético, o autor se mostra ao leitor em pleno trabalho, ouvindo e contando.

Sumário

Pra começo de conversa – A nova infância existe?

PARTE 1 – DA MÚSICA À POESIA DO COMEÇO

Capítulo 1. Música e psicanálise infantil – Aqui se canta, aqui se cura

Capítulo 2. Melodia e vínculo na psicanálise da infância

Capítulo 3. De como avaliar um narcisismo

Capítulo 4. Por uma psicanálise de bebês

Capítulo 5. Édipo e latência: ficções ou realidade na clínica da criança

PARTE 2 – DO TRANSGERACIONAL À PARENTALIDADE

Capítulo 6. Os impactos da cultura contemporânea sobre ser pai e ser mãe

Capítulo 7. O transgeracional nas sessões – Narrar ou não narrar

Capítulo 8. Quando a criança põe em cena o transgeracional

Capítulo 9. A importância das representações parentais na psicanálise da infância

Capítulo 10. Adoção e psicanálise infantil

Capítulo 11. A elaboração na psicanálise do adolescente

PARTE 3 – A PSICANÁLISE NA INFÂNCIA COMO UM TRABALHO NARRATIVO – A PROSA DA CONTINUIDADE

Capítulo 12. O psicanalista infantil como um contador de histórias

Capítulo 13. A psicanálise infantil e o eterno retorno da narratividade

Capítulo 14. A clínica da infância como o fomento da desobediência

Capítulo 15. O espaço do teatro na psicanálise infantil

Capítulo 16. Jogos eletrônicos e psicanálise da infância

Capítulo 17. O itinerário de um leitor – A tua letra é a minha voz

Capítulo 18. Da cura como uma escrita

Capítulo 19. Analisar uma criança graças a uma história

Capítulo 20. Retorno às origens da psicanálise infantil

Capítulo 21. Os nomes e a psicanálise na infância – Adendo da esperança

PARTE 4 – PSICANÁLISE INFANTIL APLICADA

Capítulo 22. Espiritualidade e psicanálise

Capítulo 23. A clínica na infância e o poder – Mãedicina

Capítulo 24. As metáforas na clínica – Faz Tudo, faz nada

Capítulo 25. Considerações sobre a técnica na psicanálise infantil

Capítulo 26. Psicanálise infantil e escola: representar é preciso

PARTE 5 – DEPOIS, A CLÍNICA ANTES DE TUDO

Capítulo 27. O tempo na psicanálise – Pois é, pois foi

Capítulo 28. Considerações sobre a interpretação

Capítulo 29. A longa clínica em breves relatos

Capítulo 30. Filosofia e psicanálise e infantil – De como a análise pode tornar uma criança menos muda

Capítulo 31. O espaço da abstinência na técnica da psicanálise com crianças

Capítulo 32. O uso do celular na psicanálise infantil

Capítulo 33. O trabalho árduo da simbolização

Capítulo 34. O combate à tirania e a arte de reinar por dentro

Capítulo 35. De quando o psicanalista da infância não brinca

Capítulo 36. O espaço da interpretação na clínica infantil – De quando a vida é um empate

Capítulo 37. Considerações sobre a contratransferência

Capítulo 38. A análise infantil como uma questão de liberdade

Capítulo 39. A clínica na infância como um negócio entre crianças

Capítulo 40. A capacidade de sacrifício do psicanalista da infância

Posfácio

Referências

Sumário